top of page

SERVIÇOS

OFICINA MECÂNICA NACIONAL E IMPORTADOS. Serviços Prestado Mecânica Geral, Injeção Eletrônica, Freios e ABS , Elétrica, Troca de Correia Dentada,Limpeza de Bicos Injetores, Arrefecimento, Retifica de Motores e Cabeçotes, Embreagens.Troca de Velas Cabos Entre Outros Serviços.. LIGUE E FACA SEU ORÇAMENTO TEREMOS PRAZER EM ATENDÊ LO    ( MECÂNICA E AUTO PECAS CHICAO )

01

PROBLEMAS MECÂNICOS 
 

Volkswagen assume erro e esclarece problemas do motor 1.0 VHT

27102009

Após surgirem à tona os relatos de diversos defeitos de fabricação feitos por proprietário dos veículos equipados com o propulsor 1.0l VHT, a Volkswagen divulgou na manhã desta terça-feira (27) uma nota de esclarecimento sobre o caso. Na última semana, a revista Exame publicou um artigo que revelava as intenções da montadora de realizar um recall para substituir o motor de todos esses veículos, que apresentam defeitos desde falta de potência a até incêndio. A Volks afirma que todos os problemas têm apenas uma origem: o óleo lubrificante.

 

Confira na íntegra a nota divulgada à imprensa pela Volkswagen do Brasil:

“Com o objetivo de esclarecer os casos de ruídos internos em alguns motores 1.0l, a Volkswagen do Brasil informa que, após as análises realizadas, identificou como causa a deficiência na lubrificação do motor.

A ocorrência é provocada, em determinadas situações, pela perda das propriedades de lubrificação do óleo, em função da ação do álcool combustível no tipo de óleo utilizado. A empresa deixa claro que o fabricante do lubrificante fornece o produto de acordo com as especificações da Volkswagen.

Esse fato foi gerado pela alteração, determinada pela própria fábrica, da especificação do óleo para o primeiro abastecimento, visando melhorias no motor VHT, introduzido em abril de 2008.

Para solucionar essas ocorrências, a Volkswagen voltará a utilizar a especificação anterior do óleo lubrificante, visando garantir a perfeita lubrificação do motor.

Adicionalmente, para assegurar a satisfação dos clientes, a empresa estenderá o prazo de garantia dos motores VHT 1.0l, produzidos desde abril de 2008, de 3 para 4 anos, como prova da confiança na segurança, qualidade e durabilidade de seus produtos.

A Volkswagen do Brasil trabalha intensamente para assegurar a satisfação de seus clientes e conta com a maior rede de concessionários do país, com mais de 600 pontos de atendimento, pronta para prestar o melhor serviço aos usuários da marca.”

02

PROBLEMS ELÉTRICOS  15 DICAS .
 

01- Velas de Ignição: Verifique as condições das  velas de ignição quanto a eletrodos desgastados, pois isto pode provocar  uma mistura muito rica causando eventuais problemas relacionados a sonda lambda. Confira também se a aplicação da vela esta correta, a instalação de velas não especificadas pelo fabricante podem prejudicar o funcionamento da Unidade de Comando Eletrônica (U.C.E.), gerando falhas ou até mesmo danos seríssimos ao motor.

Leia Também:

Vela de Ignição: Tipos de Defeitos mais Comuns

02- Tampa do Distribuidor e rotor: Nos carros que fazem uso do distribuidor é sempre bom verificar se não existe umidade, tricas e oxidação excessiva nos terminais elétricos. Estes tipos de problemas podem causar falhas no motor ou até mesmo dificultar na partida do mesmo.

03- Cabos de Velas: verifique se não ha cortes ou perfurações nos cabos, pois isto pode provocar fuga de centelha (centelha escapando) do cabo para o motor ou qualquer outro aterramento elétrico. Confira  com um multímetro automotivo a continuidade do cabo e observe também se os contatos elétricos do mesmo não estão oxidados.

04- Bobina de Ignição: Faça uma inspeção visual para verificar a existência de trincas e com o uso de uma ferramenta denominada centelhador verifique a qualidade da centelha produzida por esta bobina.

05-Combustível adulterado: O uso de combustível de má qualidade pode dificultar muito o diagnostico de um problema pois ele pode fazer com que a sonda lambda gere informações incorretas prejudicando o funcionamento do motor. O Combustível adulterado também pode danificar outros componentes do seu carro como: bomba de combustível, bicos injetores, velas de ignição e até mesmo partes internas do motor.

Leia Também:

Teste Simples para Verificar a Quantidade de Álcool na Gasolina

06- Baixa Compressão do Motor: A Baixa compressão de um ou mais cilindros pode ser provocada por pouca folga entre came e tuchos, camisa com desgaste excessivo (ovalizada), carbonização excessiva. Lembre-se que sempre que for realizar um teste de compressão do motor, não pode existir centelha e nem a injeção de combustível, por isso desconecte a central, bobina, reles de potencia, fusíveis ou que for mais fácil.

07- Vazamento de cilindros:  Este tipo de problema pode ocasionar falhas, baixo desempenho, estouros, etc. e geralmente é causado por mal assentamento de válvulas, junta de cabeçote danificada, deficiência dos anéis de seguimento e outros.

08- Nível de Carga da Bateria: sempre que for iniciar o diagnostico de algum defeito no sistema de injeção eletrônica ou na parte elétrica, comece verificando o nível de carga da bateria automotiva. Muitos problemas elétricos tem como origem a bateria, mas poucos os profissionais que a dão a devida atenção.

Dicas de instalação da Bateria Automotiva

Para não Ficar na Mão, Revise sua Bateria Automotiva Antes do Inverno

09-  Aterramento, Cabos Positivos e suas conexões: avalie estes itens a procura de oxidações, mau contatos, cabos rompidos ou com dimensões  inferiores ao original. Esse tipo de problema pode provocar dificuldade no acionamento do motor de arranque, baixo desempenho, desligamento repentino do motor e falhas generalizadas na iluminação do veiculo.

Motor de Partida ou Motor de Arranque

FIAT Palio, Strada, Siena: Motor não vira quando esta quente

10- Chicote elétrico:  Faça uma analise visual em todo o chicote elétrico a procura de partes do mesmo que estejam em atrito com o motor ou a carroceria do automóvel, este tipo de contato pode levar a curto circuito entre fios do chicote com o aterramento do motor, causando vários tipos de defeitos. De uma atenção especial ao chicote que esta conectado a U.C.E. pois problemas nesta área  pode levar a queima da central.

11- Filtros de ar: Quando o filtro de ar esta em mas condições ele pode dificultar ou até mesmo impedir a passagem do ar, causando mal funcionamento no motor e falhas que não são indicadas por rastreadores. Isto acaba nos enganando e deixando o diagnostico mais demorado.

12- Filtros de Combustível: Sempre que detectar uma pressão e vazão da linha de combustível abaixo do normal, verifique o filtro de combustível. Poucas pessoas lembram de trocar esta peça na quilometragem especificada pelo fabricante o que pode provocar obstrução do filtro, dificultando assim a passagem do combustível e fazendo com que a pressão na linha fique alterada. Muito cuidado com este tipo de problema pois a obstrução deste filtro  pode levar a queima da bomba de combustível.

13- Entradas Falsas de Ar: Problemas como este pode provocar falhas no motor, mistura pobre, estouros no coletor de admissão, perca de potencia ou motor acelerado. Isto vai depender muito da estratégia utilizada pela U.C.E.  para calcular o tempo de injeção: ângulo de borboleta x Rotação, densidade x rotação, medição volumétrica e outros.

14- Fluxo de Gases no Escapamento: condições dos fluxos de gases de escapamento desfavoráveis, como no caso de um catalizador entupido pode diminuir consideravelmente o rendimento do motor e dificuldade para o motor abrir  giro.

15-Nível e Qualidade do Óleo Lubrificante: problemas como o excesso de óleo e a má qualidade do mesmo pode provocar uma carbonização excessiva da câmara de combustão, além de contaminar a sonda lambda prejudicando o seu funcionamento. Este tipo de defeito pode ocasionar a saída de fumaça pela descarga, falhas no motor e outros.

 

03

CONSERTOS NO MOTOR
 

Correia dentada

Responsável pela conexão do(s) eixo(s) comando(s) de válvulas com o virabrequim, a correia dentada faz a sincronia entre a abertura e fechamento das válvulas – tanto as de admissão como as de exaustão. Entretanto, quando ela se rompe, a movimentação das válvulas fica desordenada e elas podem vir a se chocar com os pistões. Se isso ocorrer, o carro não anda.

O conserto consiste em uma retífica do cabeçote do motor: será preciso substituir as válvulas e guias danificadas, refazer suas sedes (local onde elas são alojadas), com o intuito de garantir o correto assentamento e evitar a passagem de óleo para as câmaras de combustão.

O proprietário do automóvel pode evitar que isso aconteça, trocando a correia a cada 50 mil km (quilometragem definida pela maior parte das montadoras). O serviço completo em um carro popular sai por R$ 200, em média. Entretanto, segundo Gimenez, "se a troca não for feita, o cabeçote estoura e o custo não será menor que R$ 2 mil". Nos motores multiválvulas, a exemplo de um Fit 1.4 16V, o custo fica em torno de R$ 5 mil. Já propulsores que usam corrente (interna) no lugar da dentada, de borracha (como nos Ford RoCam e BMW), a troca não é necessária.

Lâmpadas

Poucas pessoas pensam em trocar a lâmpada do farol, mesmo quando ela está queimada. Isso pode acabar causando prejuízo muito maior: enquanto uma lâmpada nova custa cerca de R$ 20, o preço da multa por circular com ela queimada é R$ 85. Sem contar o fato de ser considerada uma infração média, que rende ao proprietário do veículo quatro pontos na carteira de habilitação.

  •  

Gasolina

Um litro de gasolina custa pouco menos que R$ 3 em São Paulo. Mas parar na rua por falta de combustível, além de render multa de R$ 85 e quatro pontos na habilitação, pode ocasionar problemas mais graves. "A constante falta de gasolina pode queimar a bomba de combustível, que não deve rodar seca", diz José Aurélio, da JF Auto Center. Nessa circunstância o prejuízo é muito maior. "Em um modelo como o Gol 1.0 com injeção, o serviço sai por volta de R$ 350", avisa o mecânico.


Palhetas ressecadas

Conferir o estado da borracha do limpador de pára-brisa não é um ato dos mais comuns entre os donos de carros. Muitos só lembram dela quando, devido ao seu ressecamento, o vidro já está riscado, comprometendo a visibilidade. Dessa forma, o jeito é trocar tanto a palheta como o vidro. Em um carro mais barato, como os 1.0, os gastos ficam em torno de R$ 320 (R$ 20 pelo par de palhetas e R$ 300 pelo vidro).

Pneus ruins

Não é novidade para ninguém que rodar com pneus carecas é perigoso. Mesmo assim, eles são muito comuns por aí. Uma das causas, talvez, seja o preço de um novo (aro 13” começa em R$ 150), o que leva o dono do carro a adiar a troca: "Para economizar, a maioria das pessoas acaba trocando a ordem dos pneus. Ou seja, colocam os que estão em pior estado atrás e os melhores na frente", comenta Polidoro. Essa prática, no entanto, pode causar danos ainda piores. Em especial quando o jogo está todo comprometido, o que aumenta a chance de colisões e principalmente, pode tornar o carro inseguro ao rodar na chuva. Evite de utilizar os pneus remoldados: atualmente há enorme gama de pneus asiáticos novos com preços acessíveis e qualidades das mais diversas.

Óleo

O lubrificante é fundamental para o funcionamento do motor. Mas nem por isso ele é trocado dentro dos prazos recomendados. É difícil achar até mesmo quem verifique o seu nível na freqüência recomendada. E se o óleo estiver velho (mais de um ano no motor) ou muito abaixo do nível máximo da vareta, ele perde suas funções. Ou seja, não irá lubrificar, limpar, proteger e ajudar na refrigeração do propulsor. Em outras palavras, o funcionamento e o tempo de vida útil da máquina ficam comprometidos.

O pior que pode acontecer é o motor fundir e, nesse caso, os gastos passam facilmente de R$ 5 mil, caso de um motor mais simples. Para não correr o risco de tomar esse prejuízo, o melhor é sempre verificar o nível do óleo e fazer a substituição dentro do prazo determinado pela montadora. Embora não seja recomendado, completar o óleo (desde que seja da mesma origem do utilizado, mineral ou sintético) é melhor do que rodar com pouco lubrificante. O preço do litro do lubrificante varia entre R$ 8 e R$ 40.

Não economize com o filtro de óleo. Sua troca deve ser no mínimo intercalada com a do lubrificante.

Água

Outro item fundamental para o funcionamento do propulsor, mas que poucas pessoas se lembram de verificar, é a água: sua falta é uma das principais causas de motores fundidos. "Sem água e fluido, a junta do cabeçote queima e, se continuar a rodar, o motor funde. Para que o carro volte a rodar, o proprietário gasta por volta de R$ 4 mil", explica Gimenez, que conclui: "O ideal é que o nível da água seja verificado pelo menos uma vez ao mês". E, claro, não se deve colocar apenas água: há desde fluidos já diluídos na proporção correta, como os concentrados, que devem ser adicionados de água.
 

 

 

04

CONSERTOS À CAIXA DE CÂMBIO
 

CÂMBIO AUTOMÁTICO: SAIBA FAZER A MANUTENÇÃO

 

Os carros automáticos são cada vez mais comuns no Brasil. Com tanto trânsito, a procura por esse tipo de transmissão aumentou e os fabricantes agora oferecem, além dos automáticos, os sistemas automatizados. São caixas de câmbio mecânicas, como as manuais, mas oferecem a comodidade de “robôs” para fazer as trocas de marchas e controlar a embreagem.

Os sistemas automáticos, mais caros e mais confortáveis, ainda são os preferidos. Existem também as transmissões CVT (com polias de relações continuamente variáveis, similares as dos scooters). Inicialmente criados para economia de combustível (de até 8% em relação ao sistema mecânico), os CVT também são muito usados em veículos elétricos/híbridos. Tidos como artificiais na condução – o carro parecia solto em uma entrada de curva, por exemplo – hoje estão mais avançados e podem até simular marchas, caso do Renault Fluence.

Com tantas opções de transmissões, existem dúvidas quanto à manutenção e reparos. Se a troca de fluido da transmissão não for seguida com rigor, pode surgir desgaste precoce ou até a quebra da caixa de câmbio.

Não economize

Profissionais de transmissões automáticas são categóricos em relação à troca do lubrificante. É o que diz o especialista Mario Sérgio, da Mariomatic, de São Bernardo do Campo (SP): “Independente do que os fabricantes recomendam para as trocas, prefiro o máximo de 30 mil km rodados (com fluido mineral) e, para os sintéticos, até 50 mil km. Rodar mais do que isso pode sair caro: o desgaste de componentes internos, como os discos de fricção, engrossa o fluído. Se ele já está escuro, é sinal de contaminação e de que já perdeu suas propriedades lubrificantes. Daí, filtros internos se entopem e o lubrificante não circula bem pela transmissão. Neste estágio, o condutor percebe perda de rendimento, trepidações ao arrancar e nas trocas de marchas”.

“Em longo prazo, o óleo cheio de partículas pode até travar um câmbio. O ideal é fazer logo a manutenção antes que os custos aumentem”, relata Mário. Quando o problema fica sério, muitos donos preferem colocar seu automático à venda.

Embora algumas montadoras indiquem trocas do fluído de câmbio a cada 50 mil km – ou mesmo não trocar, usando um lubrificante lifetime –, Mário alerta: “não recomendo, da mesma forma que acho errado esperar 10 mil km para a primeira troca de óleo do motor, por exemplo. A transmissão automática trabalha em altas temperaturas, em especial no transito carregado, de maneira que fluído não suporta rodar tanto sem substituição”, completa.

Segundo Mário, o fluído deve ser sempre o indicado pela montadora. Só que o custo é mais elevado, se comparado ao lubrificante do motor: cada litro pode passar de R$ 50. “Para trocar o óleo de um Honda Fit com transmissão CVT, se gasta em torno de R$ 300. Parece caro, mas são seis litros, um valor pequeno se comparado a um reparo mais sério na transmissão”.

Temperatura correta

Outro cuidado importante é com o líquido de arrefecimento do motor, a “água do radiador”. Além de refrigerar o motor, ele também mantém a temperatura do fluído das transmissões automáticas. “Se o motor ferver, o câmbio superaquece junto e pode ter componentes avariados. Algo que não ocorre quando o câmbio é manual”, relata José Carlos Finardi, da Oficina Auto Style.

SAIBA MAIS

  • PEQUENOS DEFEITOS PODEM VIRAR ENORMES PREJUÍZOS

  • CUIDADO, RODAR POUCO ESTRAGA O MOTOR!

  • DICAS PARA FUGIR DO CALOR NO TRÂNSITO

Quase todas as transmissões automáticas têm um filtro ou uma tela que deve ser lavada ou trocada quando se substitui o fluido da transmissão.

Esses cuidados tornam o carro agradável de dirigir, além de durável. “Um cliente meu tem um Fit com a manutenção sempre em dia e já rodou mais de 250 mil km sem ter problemas com o câmbio CVT”, conta Mário.

Também é importante o modo de conduzir o carro automático. “Ficar acelerando e tirando o pé enquanto se espera o farol abrir, arrancar e acelerar forte a toda hora, tudo isso faz a transmissão trabalhar em alta temperatura. Em carros de passeio, por exemplo, não se deve forçar o câmbio ou puxar uma carreta pesada, por exemplo. Quem deixa a transmissão atuar suavemente, com certeza terá maior vida útil”, afirma Mário. Assim, há casos de caixas automáticas muito robustas, como as de sedans Toyota e Honda: “Bem cuidadas, elas podem durar até mais que o motor e o resto do carro”, completa.

Reparo

O custo de reparo de uma transmissão automática é bem mais elevado que de uma mecânica. Num carro mais usado, pode chegar perto do valor do próprio veículo. Um reparo completo de um câmbio automático “simples”, como o de quatro marchas do Honda Civic 1.7 (2005), custa em torno de R$ 4 mil.

Seu conserto, assim como maioria dos casos, exige a desmontagem completa da caixa com a substituição de juntas, anéis, vedadores, discos de fricção etc. Mais raro, pode-se ter de trocar ou remanufaturar o conversor de torque, o que pode acrescer de R$ 250 a R$ 1.500 à conta. Caso o conversor não aceitar reparo, sua troca será ainda mais cara.

Se a transmissão apresenta sinais de trepidação e demora ao arrancar, com trocas de marchas mais “arrastadas”, o ideal é levar logo o carro para revisão, de preferência em oficina especializada em automáticos.

Automatizados

Os câmbios automatizados, às vezes chamados (erroneamente) de automáticos por algumas marcas, são caixas mecânicas com acionamento eletro-hidráulico. Elas contam com vários “motores” que, comandados por uma central eletrônica, acionam a embreagem e engatam as marchas. Tudo acontece em segundos e o funcionamento lembra o de um automático.
Segundo o consultor técnico da Fiat, Ricardo Dilser, “no modo esportivo, por exemplo, toda esta operação se dá em menos de meio segundo”. Ou seja, é um sistema que pode ser mais rápido e preciso do que um motorista mediano.
 

  •  

Carro automático usado

Ao procurar um carro automático usado é essencial avaliar o estado da transmissão. Esqueça pequenos amassados e detalhes: em alguns casos, o conserto da caixa pode ser maior que o preço do carro.

Em um automático com muita quilometragem é muito importante rodar com o carro em uma avenida ou estrada com pouco trânsito. Comece posicionando a alavanca em “Drive” e solte o freio do carro sem acelerar: ele deve deslizar sem trancos. Em seguida, com baixa aceleração, o câmbio terá de trocar as marchas suavemente, sem solavancos.

Procure desenvolver maior velocidade – ideal que seja em terceira marcha – e pise no fundo do acelerador. Assim se verifica se a redução de marcha é feita sem trancos ou ruídos. Carros com o câmbio desgastado tendem a perder desempenho e demorar mais para trocar de marchas.  Arrancada lenta e com trepidação geralmente indica desgaste elevado. Veja também se há carimbos de revisões no manual do proprietário ou notas fiscais de manutenção da transmissão.

 Embora ainda não tenham todo o conforto de um automático clássico, os automatizados têm custo e manutenção mais barata, quase como a de um câmbio manual. Por isso são usados em carros nacionais mais acessíveis. Na maioria dos automatizados, a embreagem e o platô são os mesmos do cambio mecânico, por exemplo. No motor Fiat E.torQ, a caixa Dualogic tem custo similar para platô e disco, em torno de R$ 350. O que muda é o atuador da embreagem: na caixa automatizada sai por R$ 1.130, contra R$ 430 do cambio mecânico. Segundo especialistas, este atuador tem maior durabilidade do que o usado na caixa manual.

Trocar o lubrificante também tem o mesmo custo – cerca de R$ 30 o litro – e quase sempre não existe filtro.

Segundo Finardi “o maior problema nestes câmbios é superaquecimento decorrente de mau uso. O motorista fica “segurando” o carro no acelerador – geralmente em subidas e ao esperar o sinal abrir. Isso aquece tanto que a transmissão entra em modo de segurança e não deixa o carro sair do lugar. Pode até “colar” a embreagem com esta prática. Mas, é um sistema interessante e a embreagem do automatizado pode durar até mais que a de um câmbio mecânico maltratado por um mau motorista”, completa Finardi. 

Módulo de comando

Ainda que mais raro, outro componente que também pode apresentar defeito é o módulo eletrônico da transmissão. Integrado ou não à caixa, um dos sinais de avaria são trancos nas trocas de marchas – algo que causa risco de quebra da transmissão.

Segundo Mário, o melhor é um profissional analisar o problema e, se for o caso, substituir o componente. “Não confio em reparos do módulo. Se ele não funcionar bem, a caixa pode quebrar e o prejuízo é maior”. Um módulo de gerenciamento de um câmbio automático (novo) tem valor mínimo de R$ 4 mil.

 

05

CONSERTOS AOS FREIOS
 

 

© 2023 por VOCÊ DIRIGE NÓS CONSERTAMOS​. Orgulhosamente criado por Wix.com

  • Google Square
  • Twitter Square
  • facebook-square
bottom of page